for love. *-*

segunda-feira, 2 de maio de 2011


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É difícil começar a falar de algo do qual você não sabe exatamente quando foi o começo. Em linha reta, sem os tropeços e curvas, eu sei onde estava o primeiro ponto, mas é que depois dele, tantas falhas, tanto tempo de intervalo, voltas, revoltas e reviravoltas, fiquei perdida. O amor é um processo. É como matéria bruta que precisa de lapidação. Convivência, tempo, brigas, aprender sobre o outro é necessário, podem dizer que não, que existe amor à primeira vista... pode até existir, mas não dura, não vira, não evolui. É preciso conhecer para amar, para aceitar os defeitos do outro (porque acreditem, eles existem), até mesmo porque, francamente, cá entre nós, todo mundo tem um dia ruim, chato, irritante, às vezes dá vontade de matar ele sim, mas é aí que você vê a diferença, eu morreria a qualquer hora por ele. E por quantas vezes eu prometi? “Nunca mais, nunca mais olharei na cara dele, dessa vez acabou.” Mas não, não dá pra tirar o que já foi posto. Ele vai e resolve aparecer assim do nada, com palavras que ele sabe que de algum modo mexe com os meus sentimentos. E é isso que faz ter graça, pra que amor perfeito? Isto é utopia, relacionamento bom é relacionamento de verdade, cheio de individualidades, singularidades. Amor bom, é amor ímpar, seu, meu, com nossa cara estampado nele. Não seria nosso se fosse como os outros, não seria tão bom se não tivesse sido assim. Seria apenas mais uma história, se não tivesse tocado a alma, o corpo e o coração. Algumas coisas, por mais impossíveis que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo. E depois disso tudo é que eu descobri com quero passar a minha vida toda, ou pelo menos grande parte dela. As respostas vêm no final, e o final é sempre um começo, é uma nova fase, uma nova história com os mesmos personagens, marcada por mudanças de comportamento e novas buscas e aprimoramentos, marcada por muito amor, nosso amor.  Sempre sua, Joycinha.

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